A alegria da Morte
Invade meu triste ser
Devorando e consumindo
Tudo ao seu bel prazer...
Sinto-me refém de algo
Que me prende a alma
Algo que me entontece
E faz-me pensar com calma...
Reluto e disso tento fugir
Reflito e pondero com fé
Na certeza de resposta achar
A beira de um lindo igarapé...
Amanhã clareia o meu dia
Tornando claro o meu clamor
Suspiros na noite passada
Ecoaram pedidos com ardor...
Meu Deus, querido Pai
Só tu podes isso prover
Tal resposta as suplicas
Feitas por esse triste ser...
Que melancolia absurda
Gotejando gotas em mim
Neste momento confuso
Exalando cheiro de jasmim...
Confundindo o cheiro
Que antes exalava
Cheiro bom era de carmim
E desse cheiro gostava...
Morre-se desse mal?
Não vejo o fim do poço
Tento encontrar o fundo
Mas é em vão o esforço...
Mantenho-me em guarda
Como se fosse uma guerra
Todo dia é uma batalha
E essa luta nunca encerra...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
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